quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

brevidades


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sou ... ser... e porquê... e para quê... vivemos agitados a absorver o instante que o instante mata o que somos e despoja-nos da fragilidade desta brevidade... há instantes que valem por mil momentos... instantes há que permanecem na nossa memória como se de uma vida... da própria vida se tratassem... quisera ser um pêndulo de um relógio... quisera marcar o badalar rítmico da corda bambaleante que cintila absorvida em si mesma... quisera absorver a existência da vida num sôfrego... e assim seria... felicidade? O que é? Encontro intimo connosco... encontro com um querer e sendo este um bom e bem querer... momentos... instantes... brevidades que se instalem no presente... instantes que teimam em não chegar e chegando trocam a corda do relógio e o tempo em vez de parar esvai-se rapidamente por entre dedos de criança... tempo... pára... descansa... serena... sê não uma memória... mas torna-te no longo instante da vida... até breve amigos!

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